Volte quando quiser | conto +18
“Seus dedos conhecem o caminho pelo meu corpo, até dentro de mim, sabem exatamente onde tocar”
O som da chuva lá fora abafando os sons dos gemidos aqui dentro, eu entorpecida com o seu toque. Está mais úmido no meio das minhas coxas do que no meio fio da calçada, pode conferir. Confere com um dedo, depois com dois. Pode sentir com a língua também.
Passeia essa língua suave e quente pelos meus lábios, por todos eles. Depois eu retribuo, prometo. Sente como você me deixa inchada, intumescida, pulsando de desejo. Eu sei que você gosta de me deixar assim, despida de roupa e de vergonha, falando em voz alta o que quero que você faça comigo.
Sabe que gosto quando você belisca meus mamilos, me levando ao limiar entre dor e prazer com as pontas dos seus dedos. Adoro sentir a pressão do seu corpo sobre o meu, tão maior e mais forte, que eu me sentiria frágil e indefesa se você não fizesse eu me sentir como a rainha do mundo inteiro.
E quando eu vou por cima, então? Montada em você, seu colo é meu trono, e você me olha com aquele olhar de adoração de quem está disposto a fazer o que eu mandar. Fecho os olhos, deixando meus quadris ditarem o ritmo, se movimentando sozinhos como se tivessem vida própria. Naquele rebolado que te enlouquece, te conduzo pelo prazer até o ápice, avassalador e intenso.
Você se contorce, aperta minha cintura com força, sua expressão séria e concentrada se transformando em alívio e satisfação.
Te deixo assim, arquejando, com um sorriso no rosto, os olhos cansados de quem teve um bom momento depois de um dia estressante.
Te olho com a sobrancelha arqueada, um sorriso enviesado e me deito ao seu lado. Você sabe que agora é a minha vez.
Seus dedos percorrem o meu corpo, descendo desde a nuca até os meus seios, onde se demoram e passeiam sem pressa, para depois continuar a descida pela minha barriga e a minha cintura. Eles se aproximam da minha buceta e ali brincam despreocupados, me provocando suavemente nas coxas, descansando no meu monte.
Os dedos encostam despretensiosamente no meu clitóris, só para cumprimentá-lo, parece, e depois já seguem seu caminho. Descem na entrada da minha buceta e percebem, maravilhados, como já estou molhada e pronta para suas brincadeiras.
Eles se lambuzam do meu líquido, um a um, desfrutando do calor, como se eu fosse uma piscina aquecida e eles pudessem mergulhar à vontade. De fato, mergulham, o maior vai primeiro, mais habilidoso e acostumado, com ares de quem já fez isso muitas vezes antes. O segundo logo segue, mergulhando junto com o primeiro e explorando as minhas paredes, buscando o ponto mais sensível.
Seus dedos sabem muito bem onde tocar para me dar prazer. Treinados, eles se curvam juntos e exercem uma pressão ritmada e constante, naquele movimento que parece ser um convite para eu me juntar à brincadeira. E eu me junto, é claro, me entregando toda ao toque dos seus dedos e deixando que me levem à loucura.
Gosto quando a sua língua entra na brincadeira. Ela segue o caminho dos dedos, lambendo meu pescoço, descendo pelos mamilos, para só depois chegar ao ponto. Ela sabe que seu lugar é o clitóris e não perde tempo. Com toda a suavidade e maciez, começa aqueles movimentos circulares que eu tanto gosto, alternando um pouco o ritmo e a intensidade para descobrir minha preferência nesse dia.
Você sabe que essa combinação de dedo e língua é infalível pra mim. Os dedos me pressionando no ponto certo por dentro e a língua me massageando por fora; quando os dois acertam o ritmo meu corpo responde e eu começo a me contorcer.
Sabe que eu perco completamente o controle e todas as safadezas e gemidos que escapam de minha boca são mais fortes do que eu. Eu me tremo inteira de prazer, espasmos involuntários percorrem o meu corpo e eu penso que vou explodir. Ou morrer. E não me importo. Te peço pra continuar...
O meu clímax é intenso e longo, deliciosamente longo. Perco os sentidos por alguns momentos, esqueço até de quem sou e não faz a menor diferença quem você é, nem onde estamos. Meu coração disparado, o corpo suado e a respiração ofegante. A satisfação que me invade é gigantesca.
Você sorri, os dedos não mais mergulhados em mim, a língua de volta na boca, se inclina e me dá um beijo. Eu falo, mas você já sabe: você e seus dedos podem voltar quando quiser.
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