Vizinhos | conto +18
“Depois de nossas provocações no elevador, eu tava doida pra ficar de quatro naquela escadaria e deixar meus gritos ecoarem pelo prédio”
Não se faz de santo, que eu não sei me fazer de sonsa. Eu sei muito bem que você se programava pra descer na academia do prédio nos mesmos horários que eu. Eu sentia seu olhar sobre mim, enquanto você tava lá caminhando todo despretensioso na esteira, e eu fazendo meu treino, nem tão inocente assim.
Eu não precisava me inclinar daquele jeito, sempre com a bunda virada pra você, sabia? Eu fazia de propósito, satisfeita em espiar pelo canto do olho e perceber que você tava vidrado nas minhas curvas, quase hipnotizado de tão concentrado em me apreciar.
Não sei se acredito que é pura coincidência te encontrar aqui no elevador, tão tarde da noite. Sua cara de desejo e o meu sorriso convidativo se encontram e até parece que tudo foi combinado: ninguém nem lembra de apertar o botão do próprio andar. Você se aproxima de mim, já colocando uma mão na minha nuca, sinto seus dedos se emaranhando nos meus cabelos. Me puxa para perto com a outra mão, me agarrando pela cintura. Nada surpresa, eu me entrego ao seu beijo e abro a boca para receber sua língua.
Os meses de tesão acumulado, alimentado por nossas trocas de olhares, são depositados nesse beijo intenso. Sinto seu pau enrijecendo, cutucando minha virilha, e tombo a cabeça pro lado, deixando que desça seus beijos para o meu pescoço enquanto minhas mãos sobem sua camisa. Arranho suas costas com minhas unhas longas, de levinho, e você expira forte em minha pele. Acho que gostou.
Meu decote profundo facilita seu acesso aos meus seios e te percebo descendo ainda mais os beijos, buscando meu mamilo, segurando cada peito em uma mão. Exalo em prazer, sentindo a calcinha melar. Me recosto no espelho, de olhos fechados, desfrutando e querendo mais. Ao abri-los, depois de um tempinho, me deparo com a câmera do elevador filmando tudo.
Dou um sorrisinho safado pra quem quer que esteja ali olhando.
“Acho que estamos dando um show pro pessoal da portaria” eu digo, e só então você se lembra de onde estamos.
“Aposto que estão adorando! Mas vamos sair daqui, antes que a gente receba uma multa ou algo do tipo”.
Concordo e permito que me conduza até a escadaria, afinal, ninguém usa as escadas, muito menos nesse horário da noite.
Reclinados naqueles degraus, você sobe a minha saia e puxa a minha calcinha pro lado, mergulhando seus dedos naquele líquido delicioso que verte profusamente de mim. Acaricio seu pau, satisfeita com o tamanho, e te peço “me fode, me come aqui mesmo".
Você obedece, quase com devoção. Me coloca de quatro, apoiada naquela escada e me penetra, suave no começo, intensificando cada vez mais conforme percebe que eu tô gostando de te sentir bem fundo.
“Tão molhada, tão apertada... que delícia!”, você fala entre os gemidos, deslizando com força pra dentro de mim e eu só consigo gritar. O som da nossa transa ecoa pela escadaria e eu nem me importo se o prédio inteiro escutar.
Você diz que está perto de gozar e eu sei, já havia percebido. Mas quem disse que eu te deixaria gozar assim? Ágil, escapo de você e me viro para te encarar de frente.
“Eu quero você gozando na minha boca. Mas primeiro eu, querido. Sempre".
Servil, você se posiciona diante de mim, mais abaixo na escada, e se delicia com o meu mel, passando habilmente a língua pelo meu clitóris e me enlouquecendo ainda mais. Minha buceta sensível recebe seus lábios com todo o prazer, desfrutando da sugadinha sutil que você fez e repetiu quando percebeu o quanto eu gostei.
Você continua a me lamber até que espasmos percorrem todo o meu corpo e perco o controle dos sons que escapam da minha boca. O orgasmo vem com força e você sustenta o meu quadril até se certificar que estou plenamente satisfeita.
Ofegante e imóvel, tomo alguns segundos para me recuperar e você aguarda, paciente, em pé na minha frente, ostentando um lembrete da minha promessa. Eu cumpro, é claro; me prostro diante do seu pau e passo a língua na cabeça, devagar, depois abocanho tudo com vontade, sem parar de sugar e massagear com a língua, naquele boquete infalível.
Você geme baixinho, concordando com tudo, uma mão apoiada na parede e outra apoiada na minha cabeça, implorando para que eu continue porque você tá quase lá. Eu prossigo, empenhada, até você finalizar em mim, o líquido quente e abundante preenchendo minha boca por alguns segundos, até ser prontamente engolido.
Sorrimos um para o outro, seu olhar de êxtase me contando o quanto você gostou da nossa pequena transgressão. Você me acompanha até o elevador e nos despedimos ao parar no meu andar, com um beijinho no rosto, como se você não estivesse dentro de mim poucos minutos atrás. No pé do seu ouvido sussurro que, numa próxima vez, quem sabe não te deixo meter em outro lugar também.
Saio do elevador, me viro pra você e pisco com um olho só, rindo da sua expressão perplexa. As portas se fecham e te deixo imaginando nosso possível futuro encontro.
Gostou desse conto? Então que tal encaminhar para alguma amiga que também vai sentir prazer ao ler?
Gosta desse tema?
Amor e sedução entre vizinhos é um tema frequentemente explorado na mídia:
Filmes como “Show de Vizinha” e “A Cilada” retratam um pouco de como a tensão sexual pode surgir entre pessoas que moram próximas, crescendo a partir desse contato casual. Quando falamos em fetiches, também é frequente encontrar suja fantasia seja transar no elevador!
Pra refletir:
Realmente parece muito prático ter um caso com um vizinho, né? Ele tá ali, pertinho, nem precisa pegar uber e já chega no apartamento do cara. Mas temos alguns contrapontos aqui:
no caso de uma relação casual, sem grandes compromissos, pode ser mais difícil definir os limites. Também há o risco de cruzarem com outros possíveis contatinhos um do outro sem querer;
no caso de uma relação mais séria que eventualmente encontre seu fim, recomeçar a sair com outras pessoas pode ser mais desafiador se você pensar que há o risco de cruzar com seu ex no elevador.
Mas, sinceramente, eu não julgo! Super apoio se você quiser ter um caso com algum vizinho por aí. Apenas tentem ser mais cuidadosos do que os doidos do conto: vai que no seu prédio as escadarias são mais movimentadas.
O que você sentiu ao ler este conto? Deixe um comentário, tô doida pra saber!