Linguagem universal | conto +18
“Os corpos se compreendem sem palavras quando as roupas vão ao chão”
O tesão é a linguagem universal. Quando os idiomas divergem, basta um olhar demorado, um sorriso insinuante, e então o objeto de desejo compreende os desejantes e se aproxima, tímida, no receio de ter mal interpretado os sinais.
“Não, querida, você entendeu tudo, tudinho.”
“Senta aqui, toma uma bebida.”
Uma mão na coxa, palavras indistintas ditas ao pé do ouvido. A excitação latente se fazendo ouvir mais alta do que a falação exacerbada do bar. “Acho que podemos todos ir embora, cabem três no banco de trás desse carro de aplicativo. Com certeza cabem três naquela cama espaçosa do quarto do hotel.”
Os beijos compartilhados e as mãos que passeiam pelos corpos. Eu nem sei dizer quem me ajuda a me despir, apenas faço a minha parte desabotoando uma calça, abrindo um sutiã, erguendo os braços para facilitar que puxem a minha blusa. Logo, logo, todas as roupas vão ao chão.
Duas bucetas molhadas que se roçam, acariciadas por aquela boca de barba mal aparada que se reveza para lamber os dois clitóris. O pau, rijo como nunca, aguardando sua vez. Penetra uma, de quatro, enquanto a outra, deitada por baixo, completa aquele sanduíche e se ocupa dos seios da primeira. Os três corpos sobrepostos buscando um compasso novo naquela dança do prazer.
A pele dela, tão lisa e macia, contrastando com a pele dele, recoberta por pelos. Sinto uma mão na minha bunda, apertando com força: é ele, com certeza, me puxando para sentar em seu pau, me ajudando no ritmo da cavalgada. Sinto outra mão deslizando suavemente pela minha cintura, chegando à minha buceta para me estimular por fora enquanto ele me penetra; é ela, me abraçando por trás com jeitinho, colando o corpo ao meu.
Gosto de assistir enquanto ele a satisfaz, porque sei exatamente o que ela tá sentindo: ele faz o mesmo comigo. É o mesmo toque firme, segurando pela nuca. É o mesmo movimento ritmado dos quadris, afundando na carne e atingindo exatamente os lugares que eu mais gosto. Os gemidos que ela solta, sem pudor, parecem confirmar que também gosta daquele jeitinho. Não precisamos de palavras, os corpos se comunicam com facilidade.
Eu vejo que ele se controla para não deixar o prazer findar ali mesmo, dentro dela; quer aproveitar mais a noite ao nosso lado. Devota desse prazer, me prostro ajoelhada em sua frente e ela me acompanha nesse gesto de adoração. De cima, ele nos contempla e lambe os lábios, na expectativa do que está por vir. Me antecipo e percorro com a língua toda a extensão do pau dele, até chegar na cabeça e abocanhá-la devagar. Chupo devagarinho e sei que ela quer participar. Como eu poderia deixar aquela mulher maravilhosa de fora dessa brincadeira?
Seguro o pau dele bem firme pela base e o ofereço a ela, que coloca tudo na boca sem hesitar. Nos revezamos num boquete babado, nossas salivas e nossos lábios se confundindo naquele membro avantajado. Eu o conheço muito bem e sei que em breve não conseguirá se conter: continuo meu trabalho com as mãos e o masturbo até que jorre todo o leite em mim, na finalização deliciosa que tanto amamos. Um pouco respinga nela e ela ri, impressionada com a abundância do líquido.
Enquanto ele se recupera, ela me olha com malícia. Eu me lembro que a parte mais deliciosa de amar mulheres é que os orgasmos não tem fim; a noite tá só começando. Ela me puxa para um beijo molhado e continuamos a diversão.
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