Com dois homens | conto +18
“Não seria a primeira vez que eu pago um homem para me satisfazer. Mas desta vez, um não bastava: eu queria dois”
Eu já estava com aquela ideia na cabeça há muito tempo, me excitava pensar em dois homens me comendo ao mesmo tempo. Eu queria sentir um pau em cada buraco, simples assim. Esse não é o tipo de coisa que uma mulher de boa família, muito bem casada, pode sair dizendo por aí. Então eu precisei ser bem discreta.
Eu sabia que meu companheiro nunca aceitaria (vejam vem, ele mal me come de quatro!) e eu não confiaria em nenhum conhecido para realizar essa fantasia, apesar de sentir a buceta piscando por um ou outro amigo por aí. Eu resolvi que o dinheiro era meu e que eu ia pagar por esse desejo.
Não seria a primeira vez que eu contrato um homem para me satisfazer, posso até contar essa história depois, mas eu nunca tinha contratado dois de uma vez. Só de mandar mensagem combinando o dia e local eu já senti minha buceta piscando. Ele me mandou foto dos outros garotos disponíveis e eu escolhi um bem alto e tatuado, com bastante cara de antipático, afinal, eu queria foder, não ficar de prosa.
Acertamos os detalhes e eu fui tomar um belo banho de banheira com um vibrador daqueles que parece que chupa a xota da gente, é incrível! Eu passava a esponja pelo meu corpo imaginando o toque daquelas mãos grandes me puxando, me apertando. Acariciava meus mamilos ansiosa por sentir uma boca em cada peito. Coloquei o vibrador no meu clitóris, desejando sentir uma barba roçando as minhas coxas. Gozei uma, duas, três vezes, só pensando como seria aquele encontro.
A noite do encontro chegou e eu fui para o motel onde combinamos. Eu queria poder gritar e fazer todo o barulho sem me preocupar com ninguém escutando. Eu esperei os dois deitada na cama, nua por baixo do robe. Alguém bateu na porta do quarto e com o coração disparado eu os mandei entrar.
Os dois homens lindos que eu contratei entraram no quarto e eu mandei que tirassem a camisa. Um deles já me conhecia e sabe que não gosto de perder tempo. Eu tirei o robe, me ajoelhei na cama e um deles se posicionou na minha frente, o pau bem na altura dos meus olhos, me convidando. Abaixei sua calça e comecei a chupar com vontade, olhando pra cara dele de prazer e apertando sua bunda.
O outro subiu na cama e se posicionou atrás de mim. Começou a me dar aquele beijo no cuzinho e eu abri mais as pernas, permitindo que ele de vez em quando lambesse a minha buceta também. Seu interesse pela minha bunda me fez entender que era bem ali que ele queria me comer.
Eles terminaram de se despir e eu deitei na cama, esperando que deitassem comigo. Aqueles dois corpos fortes e nus, um de cada lado no colchão, já eram o suficiente pra me deixar muito excitada. Eles se revezavam me beijando, lambendo meu pescoço, chupando meus peitos. Os dois ao mesmo tempo tocavam minha buceta, um enfiando o dedo e me deixando louca enquanto o outro explorava meu clitóris. Eu segurava um pau com cada mão, acariciando de leve, pensando que aqueles dois membros duros estariam em breve me penetrando.
Eu já estava explodindo de tesão. Olhei pra um deles e falei, quase implorando de desejo:
- Me fode. Come minha buceta, enquanto ele come o meu cu.
Eles me olharam com malícia e um deles deitou, o pau duro pronto pra eu sentar. Eu sentei, aproveitando a sensação, rebolando, sentindo o meu líquido escorrer. O outro veio por trás, me fez deitar em cima do primeiro e lubrificou bastante o próprio pau. Enfiou um dedo com lubrificante no meu cu, depois outro, movimentando e já arrancando meus gemidos, depois me penetrou devagar, mas com firmeza.
Eu já não tinha controle de nada. Eles me movimentavam, puxavam e empurravam meu quadril, eu sentia os dois paus dentro de mim e gritava de prazer. Eu sentia meu cabelo sendo puxado, jogado de lado, bocas em meu pescoço, o suor do corpo deles. Eu me deixei levar, gemendo, pedindo mais, ouvindo eles me chamando de safada e perguntando se eu tava gostando das duas rolas ao mesmo tempo.
Realizando a minha fantasia, estimulada de todas as formas, eu gozei. Meu corpo se contorceu entre os dois homens e eu relaxei, parando de me movimentar e arfando para recuperar o fôlego. Mas tudo o que eu queria era continuar a brincadeira...
Eu provavelmente era mais velha do que a soma da idade dos dois juntos. Isso me excitava ainda mais. Não por um fetiche específico por novinhos, mas sim por ver toda aquela disposição e energia direcionadas para me satisfazer. Ver um homem empenhado, fazendo de tudo para me agradar, querendo me dar prazer, isso sim me excita. E naquela noite eu tinha dois.
Um no meio das minhas coxas, chupando e lambendo meu clitóris inchado, o outro sentado atrás de mim, segurando um peito em cada mão e beijando meu pescoço, mordiscando minha orelha, encostando o pau duro em minhas costas e me deixando com vontade de sentar.
O que eu queria agora era ser observada. Fiz um deles se sentar no pé da cama, apenas olhando enquanto eu deitava seu amigo no colchão e sentava no pau dele, mas virada de costas, olhando pro homem sentado no pé da cama, enquanto o amigo dele me comia olhando a minha bunda.
Ele começou a se masturbar devagar, olhando enquanto eu rebolava no pau do outro e me deliciava com a situação. A cada gemido que eu dava eu sentia os dois ficando ainda mais excitados; um me puxava com mais força e se enfiava bem fundo dentro de mim, o outro se tocava cada vez mais rápido.
Eu percebi que os dois estavam perto de gozar e puxei o homem no pé da cama pra perto de mim. Me inclinei e coloquei seu pau na boca, mamando com vontade enquanto o outro movimentava o meu quadril e me penetrava cheio de tesão.
Os dois gozaram quase ao mesmo tempo naquela cena maravilhosa que eu via pelo espelho: um pau na minha boca e outro na minha buceta. A realização de mais uma das minhas fantasias.
Gostou desse conto? Então que tal encaminhar para alguma amiga que também vai sentir prazer ao ler?
Gosta desse tema?
Então talvez goste desse filme:
Disponível no prime Video, “The Mother” retrata uma viúva que redescobre sua sexualidade e se envolve com um homem mais jovem. Este filme nos mostra como o desejo não tem idade e traz à tona a discussão de como a sexualidade de mulheres mais velhas é frequentemente invisibilizada.
Viúvas são mais felizes?
Um estudo realizado pelo Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido revelou que, ao longo da vida, os homens tendem a reportar níveis mais altos de felicidade comparados às mulheres. A única exceção ocorre na velhice, quando muitas mulheres se tornam viúvas e finalmente experimentam uma melhora no seu bem-estar, superando os homens em termos de felicidade.
Provavelmente isso ocorre porque, na maioria das vezes, as mulheres dessa faixa etária não precisam mais cuidar dos filhos, do marido e da casa e podem experimentar uma vida mais leve, como talvez nunca tenham vivenciado antes.
Enquanto o casamento é um fator de proteção da saúde mental para os homens, ele é um agravante para a saúde mental feminina (capítulo Marital Status and Mental Health do livro A Handbook for the Study of Mental Health). Então realmente não é de espantar que as mulheres alcancem níveis maiores de bem-estar após a morte de seus parceiros.
Ainda assim, considero esses dados muito tristes. Espero que as próximas gerações tragam uma mudança dessa realidade e que a felicidade feminina não precise estar atrelada ao gosto do luto.
Sobre a protagonista:
Prazer, Dona Eliza
“Me chamavam de Liz quando eu era nova. Agora, dona Eliza está bom. Minha mãe, toda pomposa naquele jeito dela, precisava me nomear Elizabete, só porque pra ela esse era um nome de rainha. Eu, de fato, sempre me senti uma rainha quando fazia de trono a cara dos meus amantes, sentada em seus lábios para que me dessem prazer.
[…]Toda a refinada e distinta educação, todos os contatos influentes ao redor do mundo, todas as possibilidades aos meus pés... e meu único desejo nesta vida era explorar os meus prazeres. Não posso dizer que nunca cogitei fugir, viver na clandestinidade, apenas para usufruir de certas liberdades. Entretanto, aprendi cedo que a única coisa que realmente nos liberta é o dinheiro. E isso, querido, eu tenho de sobra!”
As “Memórias da Dona Eliza” (aceito sugestões de nomes melhores) é uma série de contos sobre essa senhora fascinante que habita minha imaginação. Rica, poderosa, casada com um homem que nunca foi capaz de satisfazê-la na cama, dona Eliza explorou diversos prazeres em relações extraconjugais.
Algumas de suas histórias aconteceram quando era mais nova, como a de hoje, quando tinha por volta de seus 30 anos, porém alguns de seus casos picantes aconteceram já em idade mais madura, nos mostrando que a libido não tem prazo de validade.
Trarei mais contos sobre ela aqui, ela merece!
A sexualidade e o envelhecimento
Não estamos acostumadas a ver mulheres mais velhas retratadas de forma erótica, o que acaba por nos passar a impressão de que o desejo e o tesão expiram em determinado momento da vida. É claro que a menopausa provoca mudanças físicas e mentais que modificam o desejo e forma de experienciá-lo, mas isso não significa que ele não exista: ele existe, sim! Acho importantíssimo trazer essa pauta e sempre lembrar que todas nós merecemos o prazer, independente da idade.
Dito isso, reforço que espero algum dia ser uma velhinha bem transante e cheia de histórias pra contar!
O que você sentiu ao ler este conto? Deixe um comentário, tô doida pra saber!