Prazer comprado | conto +18
“Vem cá, deixa eu te contar da primeira vez que eu paguei um homem para me satisfazer”
Já te contei da primeira vez que paguei um homem para me satisfazer? Ah, eu tinha por volta dos meus 30 anos, era tão nova e cheia de fantasias. Não que hoje eu não tenha a minha cota de desejos ainda não realizados, você sabe que eu tenho. Mas imagine naquela época, presa há 8 anos em um casamento sem paixão nenhuma, repleta de vontades obscenas.
O menino que eu chamei dizia ter 18 anos, mas parecia menos. Eu sei, e não começa, não me venha com falso moralismo. Todo mundo sabe que nessa idade eles tem muito mais disposição para satisfazer uma mulher. Ademais, ele foi muito bem remunerado e recompensado pelo serviço. Sabe que sou generosa.
Mas vamos ao que interessa. Tenha em mente que há muito tempo eu não dormia com outro homem além do meu marido, eu sentia falta de coisas básicas. Eu queria um homem me olhando com desejo, me despindo rápido como se estivesse com fome. Eu queria ser dominada, colocada de quatro, que me fizessem gritar. Mas eu também queria cavalgar, me sentir poderosa sentando em outro pau. E eu fiz tudo isso e mais.
O menino era bem experiente, entrou no quarto do motel e me olhou de cima a baixo, com aprovação (se eu ainda sou uma senhora bem atraente, imagine como era quando moça!). Ele tentou puxar papo, mas eu deixei bem claro que não queria conversa. Mandei que ele se aproximasse e ele me envolveu pela cintura. Beijou o meu pescoço, subiu a mão até os meus seios (na época nem silicone eu tinha, mas eram bem bonitos) e eu já comecei a sentir sua ereção contra minha virilha.
Ele tirou a minha roupa do jeitinho que eu imaginei, me beijando voraz, arrancando a saia com habilidade e pressa. Tirei a blusa e ele levou a boca aos meus mamilos, sugando e mordiscando de um jeito que eu queria há anos. Tirei a roupa dele e pedi que me dominasse...
Ele me mandou virar de costas, inclinou meu corpo sobre a cama bruscamente, me assustando e excitando. Com o salto enorme que eu usava, nessa posição minha bunda ficou bem empinada e ele me deu um tapa com força. Ele ajoelhou, afastou minhas pernas e se colocou embaixo de mim, com uma visão privilegiada da minha buceta, a qual ele chupou com vontade.
Eu já tava molhada, mas sentir aquela língua macia me lambendo com tanto tesão me deixou encharcada. Pelo espelho eu via aquela cena: eu inclinada na cama com ele no meio das minhas pernas, ostentando uma ereção maravilhosa que me deixou cheia de vontade.
Quando comecei a estremecer ele intensificou aquela chupada gostosa e eu gozei, me tremendo inteira e mal conseguindo parar de pé. Eu não tive tempo nenhum pra me recuperar porque ele logo se colocou atrás de mim, enrolou a mão nos meus cabelos e me inclinou mais um pouco, para logo em seguida me penetrar devagar e com firmeza. Começou com movimentos lentos, gemendo junto comigo conforme eu contraía a buceta de um jeito que meu marido nunca soube que eu sei fazer. Eu sabia que ele também tava gostando, eu via a cara dele pelo espelho, de quem tá tendo um bom dia no trabalho.
Depois ele me penetrou mais rápido, bem fundo, me fazendo gemer cada vez mais alto naquele misto de prazer e dor que só consigo apreciar quando estou muito excitada. Ele me inclinou ao máximo na cama, me mantendo com o rosto colado no colchão e a bunda bem empinada, se deliciando com a visão enquanto eu me deliciava com aquele pau me entrando em mim com tanta fome.
Ele perguntou se era disso que eu gostava, se era assim que eu queria. E antes que eu pudesse responder saiu de dentro de mim, me virou de frente pra ele e me deitou na cama. Ficou em pé na minha frente, colocou minhas pernas nos seus ombros e então voltou a me penetrar bem devagar, segurando meus seios e me comendo com os olhos também, enquanto eu só conseguia pedir mais.
Lembro que peguei a mão dele e levei seus dedos pra minha boca. Não sei, só me ocorreu na hora. Eu comecei a chupar o dedo médio dele, colocando tudo na boca e olhando pra cara dele enquanto isso. Lembro que isso me deixou muito excitada e a ele também. Começou a me comer mais rápido, mais forte, e em uma última estocada com um gemido gutural, ele gozou.
Fiquei um pouco aliviada, eu precisava de um tempo. Fui ao banheiro, servi uma bebida para nós dois e conversamos um pouco. Mas bem pouco; eu tinha outras coisas em mente. Por sorte, jovens como ele se recuperam muito rápido e logo logo ele tava pronto pra outra. Então foi a minha vez de dominar.
Mandei que se deitasse na cama e o olhei longamente, completamente nu com aquele pau duro convidativo. Abri minhas pernas e sentei sobre ele, mas não penetrei de imediato. Fiquei roçando minha buceta no pau dele, provocando. Me inclinava pra frente pra mordiscar seu pescoço, meus mamilos roçando em seu peito e ele já ficando doido.
Segurei seus braços acima da cabeça, imobilizando-os contra a cama, e finalmente deixei que entrasse em mim. Sentei devagarzinho, sentindo minha buceta engolir cada centímetro do pau dele. Rebolei em cima dele, sentei contraindo a buceta, olhando a cara dele de quem tá gostando muito da sentada. Isso me deixou com tanto tesão que esqueci e soltei seus braços; então ele me puxou pelos quadris e começou a me movimentar de um jeito que eu nunca tinha sentido, roçando meu clitóris contra seu corpo enquanto me penetrava bem fundo e devagar.
Eu mal percebi o orgasmo vindo, mas quando gozei foi muito intenso e muito longo. Eu gemi e me contraí inteira, perdendo totalmente o controle. Ele logo em seguida gozou também, não aguentando me ver daquele jeito.
Isso aconteceu há tantos anos, me surpreendo por lembrar tão claramente até mesmo do cheiro e do gosto daquela noite. Era um gosto de prazer renovado, de mulher que se assume dona de si. Foi a primeira vez que contratei um profissional para me acompanhar em minha libertinagem, mas não foi a única. Em algum outro momento te conto mais das minhas histórias, querido.
Gostou desse conto? Então que tal encaminhar para alguma amiga que também vai sentir prazer ao ler?
Gosta desse tema?
Então talvez goste desse filme:
Disponível na Apple TV e no prime Video, “Boa sorte, Leo Grande” nos traz uma viúva que nunca teve uma noite de prazer na vida e contrata um garoto de programa para viver novas experiências. Eles criam uma conexão intensa durante esses encontros e o filme é belíssimo! Aborda essa questão de prazer, sexualidade e envelhecimento de forma única. Eu não quero dar spoilers: assiste que vale a pena!
Sobre a protagonista:
Prazer, Dona Eliza
“Me chamavam de Liz quando eu era nova. Agora, dona Eliza está bom. Minha mãe, toda pomposa naquele jeito dela, precisava me nomear Elizabete, só porque pra ela esse era um nome de rainha. Eu, de fato, sempre me senti uma rainha quando fazia de trono a cara dos meus amantes, sentada em seus lábios para que me dessem prazer.
[…]Toda a refinada e distinta educação, todos os contatos influentes ao redor do mundo, todas as possibilidades aos meus pés... e meu único desejo nesta vida era explorar os meus prazeres. Não posso dizer que nunca cogitei fugir, viver na clandestinidade, apenas para usufruir de certas liberdades. Entretanto, aprendi cedo que a única coisa que realmente nos liberta é o dinheiro. E isso, querido, eu tenho de sobra!”
As “Memórias da Dona Eliza” (aceito sugestões de nomes melhores) é uma série de contos sobre essa senhora fascinante que habita minha imaginação. Rica, poderosa, casada com um homem que nunca foi capaz de satisfazê-la na cama, dona Eliza explorou diversos prazeres em relações extraconjugais.
Algumas de suas histórias aconteceram quando era mais nova, como a de hoje, quando tinha por volta de seus 30 anos, porém alguns de seus casos picantes aconteceram já em idade mais madura, nos mostrando que a libido não tem prazo de validade.
Trarei mais contos sobre ela aqui, ela merece!
A sexualidade e o envelhecimento
Não estamos acostumadas a ver mulheres mais velhas retratadas de forma erótica, o que acaba por nos passar a impressão de que o desejo e o tesão expiram em determinado momento da vida. É claro que a menopausa provoca mudanças físicas e mentais que modificam o desejo e forma de experienciá-lo, mas isso não significa que ele não exista: ele existe, sim! Acho importantíssimo trazer essa pauta e sempre lembrar que todas nós merecemos o prazer, independente da idade.
Dito isso, reforço que espero algum dia ser uma velhinha bem transante e cheia de histórias pra contar!
O que você sentiu ao ler este conto? Deixe um comentário, tô doida pra saber!