A vinícola | conto +18
“O vinho evidencia a urgência do nosso desejo e eu preciso que você me tenha agora, aqui mesmo”
O vinho me sobe à cabeça e eu abandono o bom senso, que fica ali, largado entre os barris de vinho alinhados na parede. Eu quero, eu preciso, tem que ser agora antes que eu exploda de desejo e todo mundo perceba. Não é difícil te convencer.
Te puxo pro canto, escorregando minha mão por dentro da sua calça só pra já te sentir duro igual uma pedra, preparado pra mim. Você sabe que eu também tô pronta, parece que tô sempre pronta quando ando do seu lado, sentindo seu cheiro, deixando nossos corpos se roçarem enquanto caminhamos.
Você me encosta na parede e levanta a minha saia, brigando um pouco com minha meia calça para conseguir chegar na minha buceta. Me sente molhada e sorri, me beijando e brincando com meu clitóris. Você enfia um dedo em mim e preciso abafar meus gemidos contra os seus lábios. Me come agora, rapidinho. Te imploro, num sussurro ao pé do ouvido.
Essa mistura de vinho e tesão é perigosa, eu nem consigo pensar. Te deixo me virar, me inclinar contra a pedra fria daquela vinícola. Te sinto me penetrar e nem ao menos me lembro que o resto do grupo tá ali, um pouco mais pra frente, entretidos numa conversa animada sobre a história do local. A nossa história é muito mais interessante.
Você mete com força, tão rápido. Como é possível que ninguém esteja ouvindo? Me concentro para não gemer alto e você me ajuda, tapando minha boca com a mão e falando baixinho, perto da minha orelha, que vai parar imediatamente se eu ousar gritar. Que quer me comer ali, escondido de todo mundo. Que eu fui uma safada por te provocar e agora preciso aguentar, calada, enquanto você me fode por trás naquele lugar proibido.
Sua ameaça funciona: eu não arrisco um som.
Me masturbo com você dentro de mim, tocando meu clitóris daquele jeitinho infalível que você conhece bem. A excitação e a urgência do momento apressam o meu clímax e meu gozo é intenso, desencadeando espasmos que bambeiam minhas pernas. Meu orgasmo puxa o seu e te sinto se derramando inteiro na minha buceta, arfando sofregamente no meu pescoço.
A satisfação de realizar uma fantasia, o alívio de deixar escoar toda aquela excitação. Nada se compara a essa leveza do desejo liberado. E nada é tão gostoso quanto compartilhar esse segredo.
Retornamos para junto do grupo e o imenso sorriso em nossos rostos é facilmente explicado: com certeza bebemos muito vinho.
Gostou desse conto? Então que tal encaminhar para alguma amiga que também vai sentir prazer ao ler?
Gosta desse tema?
Então talvez goste de visitar esse lugar:
Este conto foi inspirado pela nossa visita à vinícola Cousiño Macul, em Santiago, que me deixou completamente encantada (e sinceramente inebriada pelo vinho). Era uma das nossas vontades conhecer uma vinícola chilena e foi uma ótima escolha, amamos o passeio, os vinhos, conhecer a história do local… vale a pena! Recomendo o tour, se estiver pensando em viajar pra Santiago.
Eu tenho certeza que em algum momento você se perguntou se o conto é autobiográfico… eu vou deixar isso em aberto na sua imaginação! A única coisa que eu garanto é que, sim, achei essas galerias subterrâneas onde ficam os tonéis incrivelmente excitantes.
O que você sentiu ao ler este conto? Deixe um comentário, tô doida pra saber!